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terça-feira, 13 de novembro de 2012

O consórcio STF-MÍDIA colocou o PT em cana, agora o próximo é o Lula. E a Dilma?

Paulo Henrique Amorim.

Agora, pra cima do Lula !
Em seguida, a Dilma

Mas, a Dilma seria acusada de qual crime ?, haveria de perguntar o amigo navegante. E lá é preciso cometer um crime ?
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José Dirceu foi condenado porque usava o gabinete de Chefe da Casa Civil para realizar práticas delitivas.

Logo, Lula, que estava acima dele, usava o gabinete de Presidente da República para realizar práticas delitivas.

Se o Genoino e o Dirceu dominavam os fatos, quanto mais o Lula, que mandava neles ?


Essa é a segunda e penúltima etapa do Golpe paraguaio.

Porém, decisiva.

Porque, sem o Lula, com saúde, a Dilma é 1/2 Dilma.

Sem o Lula, a Elite e seus instrumentos, o PiG (*) e o Supremo marcham para 2014 com o PT algemado.

Os líderes presos, e o líder maior, inelegível.

Aí, até o Padim (cadê ele ?) Pade Cerra tem chance.

A terceira e última etapa do Golpe é derrubar a própria Dilma.

Mas, ela seria acusada de qual crime ?, haveria de perguntar o amigo navegante.

E lá é preciso cometer um crime ?

(Se for petista. Porque, se for um imaculado banqueiro, nem com batom em três cuecas.)

Com o domínio do fato tropicalizado, sem a presunção de inocência, e a obsolescência do ato de ofício, convenhamos, amigo navegante, é só uma questão de tempo.

Ou melhor, de etapas.

Em tempo: comovente, na sessão de segunda-feira, o Ministro Celso de Mello – clique aqui para ver como vota Celso de Mello; e aqui para ver como ele votou o mensalão do Sarney – procurar eximir-se da responsabilidade de ter fraudado a tese original,  alemã, do “domínio do fato”. Disse o Ministro decano que os reus estavam sendo punidos não por sua posição na hierarquia, mas pelos crimes que cometeram. Faltou combinar com o Ministro relator…


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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